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Sustentabilidade Sagrada: A Integração Entre a Espiritualidade dos Terreiros de Candomblé e a Preservação Ambiental

A espiritualidade dentro dos terreiros de Candomblé é integrada profundamente com a sustentabilidade. A natureza na tradição afro-brasileira é vista como sagrada, verdadeiras manifestações dos Orixás. Essa relação intrínseca com a natureza promove práticas sustentáveis fundamentais para a preservação dos ecossistemas locais. 

O cultivo de plantas utilizadas nos rituais no próprio terreiro ou em áreas próximas e a coleta de ervas e plantas feita de maneira que permita a regeneração da vegetação. Além disso, nossas práticas de compostagem para restos orgânicos, reciclagem de materiais, e utilização de embalagens biodegradáveis, minimizam o impacto ambiental.

Outro aspecto relevante para o Instituto é a preservação da biodiversidade. Muitos terreiros rurais mantêm áreas de mata nativa, que funcionam como verdadeiros refúgios de fauna e flora. Essa preocupação é uma extensão do respeito à terra e à vida, que são valores centrais na cosmovisão do candomblé. 

A transmissão de saberes tradicionais sobre o uso das plantas medicinais e práticas agrícolas sustentáveis fortalece nossas comunidades, promovendo a autossuficiência e a valorização do conhecimento ancestral. Essa integração entre tradição e sustentabilidade não só preserva a cultura afro-brasileira, mas também contribui para o desenvolvimento sustentável das áreas rurais. 

Pensando nisso, o Instituto Ojuinã, em parceria com a Soma Ambiental, desenvolveu o Inventário Faunístico Florístico de sua área destinada a conservação e preservação de floresta nativa, localizada no município de Brasília-DF. Esse documento é a catalogação das espécies nativas do bioma Cerrado, o segundo maior bioma do Brasil, em uma área de 5 hectares, que inclui a Reserva Legal, a área de proteção permanente e excedentes florestais.

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